Este é (foi) um projecto criado com o intuito de concentrar toda a informação sobre as várias freguesias que compunham o concelho de Terras de Bem-Viver.
Convidei várias pessoas, das várias freguesias, que considero idóneas, atentas às coisas boas e más das suas terras. Era suposto, todos, alimentarmos e desenvolvermos este projecto de informação para que o sul do concelho não continuasse esquecido no espaço e no tempo.
Mas este projecto está moribundo. Não atingiu o desejado - o que eu desejava - conteúdo de informações e tráfego para que fosse um local útil à população.
Compreendo que todos temos «muito que fazer» e não temos tempo para alimentar-nos das montanhas de informação diária, o que compromete qualquer projecto «menos ambicioso».
Sou colaborador de vários blogues e autor de outros tantos e percebo as dificuldades e as desculpas que damos a nós próprios numa contínua procrastinação.
Actualmente, como colaborador do blogue 'marcohoje' e «aproveitando» o número de leitores considero passar a escrever neste espaço cibernáutico o que entendia que deveria ter o seu lugar definido, como pretendia o blogue TBV.
Ainda assim pondero fazer uma compilação de todos os artigos sobre Alpendorada e arredores, num novo blogue.
Por enquanto, este TBV, fica aqui na net a ocupar o seu espaço, à espera do seu tempo.
Aos estimados leitores e colaboradores as minhas sinceras desculpas.
Projecto congelado
Pedras, Moinhos e Aromas de Santiago
Soalhães inaugurou o 1º percurso pedestre do concelho.
De repente aparece, no concelho de Marco de Canaveses, uma serra chamada Aboboreira que parece ter vestido a rigor as suas melhores flores, colocado as melhores sombras e libertado as águas mais fortes e limpas, para encantar os caminheiros.
O dia prometia pelo sol e pelo número de entusiastas, que encheu a igreja matriz de Soalhães, onde houve uma apresentação sobre a sua história e as estórias que a talha, deste monumento nacional, podia contar.
Após inauguração da placa informativa dos trilhos da rota das Pedras Moinhos e Aromas de Santiago (PMAS) é dada a partida para os 15km que esperavam os cerca de 200 caminheiros, contados pelos guias num portão que dividia a calçada da terra.
Surge a Poça da Sapeira e a primeira picada que põe à prova as pernas de miúdos e graúdos, e a tração das botas, ténis e chinelos (?) - que alguns teimaram em levar.
Ali perto, na capela de S. Clemente circulavam, em redor, uma senhora com crianças em número ímpar, como manda a tradição, orando em voz alta às graças do santo.
Esta animação fazia parte de uma série de outras que recriavam velhos costumes e levavam os caminheiros a entender as tradições, numa espécie de viagem no tempo.
Eis que surge o primeiro moinho, inserido numa pequena povoação, onde nos esperava uma série de outras animações - as lavadeiras, as discussões dos casais por causa do "tintol", os artesãos, os moleiros transportando farinha nos burros e as crianças que jogavam ao pião, à macaca, guiavam rodas de metal pelo chão fora e construiam bicicletas de pau - e o primeiro reforço com broa recheada de carne, azeitonas, cebolas, doces e bom vinho.
Nova partida e os participantes começavam a rasgar elogios à organização, deliciados que estavam com os primeiros 4km do PEC1.
Esperavam-nos mais uma série de moinhos alinhados pelos cursos de água, ora deslizando à sua vontade, ora teimosamente encanada em troncos escavados directamente para as mós.
Em todo lado, e perto dali, viamos cenas típicas de anos que muitos quase esqueceram e muito outros nunca tinham visto. Trajadas a rigor em simulação perfeita das lides do campo e das conversas de outrora, estas mulheres e homens faziam-nos parar, para ver e escutar que dizeres que negócios tratavam.
A próxima etapa era a partir de agora a tasca do Sr. Artur, já em terras de Baião, mas antes de lá chegar surgem os planaltos, pintados de violeta com as urzes, malvas e lavanda convidando a um passo mais lento e contemplativo.
Com o sol no ponto máximo, surge junto a uma fonte a discussão entre um pai e o pretendente da sua filha, que lavava roupa no tanque da pequena vila. Discurso de improviso, palavras que já não lembrava, pronúncia acentuada e voz arrastada, pedia oiro, terras, vacas, ovelhas e alqueires de isto e daquilo.
Eis a tasca e o segundo repasto entre, bolas, iscas, presunto, vinhos e doces da Teixeira, aliviam-se as pernas e restabelecem-se as energias.
A partir daqui é sempre a descer. Surge ainda um belo carvalhal antes de passar por duas belas quintas e apreciar os vales cultivados ora verdes de milho ora amarelos da palha.
A Aboboreira mostrou a sua força nas pedras e penedos, sempre bem maquilhada, envolvida, por graça, pelas borboletas de várias cores e de perfeitos amores.
À vista, de novo, a capela de S. Clemente diz-nos que estamos perto do fim e anuncia a clemência das pernas.
É hora do lanche. Chegamos ao Centro Social de Soalhães e abrigados na sombra do edifício, deliciamo-nos com uma mesa recheada de boa comida.
Um dia para não mais esquecer e a promessa convicta de voltar e trazer novos amigos.
Só me resta agradecer e felicitar todos os que trabalharam para preparar e nos apresentar este belo evento.
À Sr.ª Pres. JFSoalhães, Cristina Vieira e à Ana Pinto (Paulinha) pelo magnífico trabalho.
Uma aposta ganha e com futuro.
Entre-os Rios é Fã da Caixa
Começa a ser cada vez mais evidente o esforço da CM de Penafiel em dinamizar a, renovada, zona de Entre-os-Rios, a começar pelo novo cais e arranjos urbanísticos pensados para o turismo.
Dia 18 de Julho, Entre-os-Rios vai ser palco do evento Verão Caixa Fã'08, que durante 3 dias animará esta localidade com diversas actividade desportivas, lazer e formação.
Acho que é um programa muito interessante e sem dúvida um fim-de-semana a aproveitar.
Ganda maluco!
Amigo e companheiro político; cordial, enérgico, simpático, lutador, homem de emoções, foi assim que conheci o Cláudio Costa. Que raios tinhas de ir agora? Não podia ser velhinho?
E hoje tenho de me despedir de ti, com hora marcada (19h). Deixas imensas saudades amigo.
Sentidos sentimentos à família Costa.
Os combustíveis
Este site permite saber onde se pode abastecer mais barato em todos os distritos do Porto.
Paulo Teixeira exige demissão de secretário de estado por causa do IC35
O presidente da Câmara de Castelo de Paiva pediu hoje a demissão do secretário de estado das Obras Públicas, Paulo Campos, por este “adiar uma vez mais” a construção do IC35.
“Exigimos a demissão do secretário de estado por nos andar a enganar quanto à construção do IC35 (Itinerário Complementar 35), prometido em 2001 por altura da tragédia da ponte de Entre-os-Rios”, afirmou à Lusa o social-democrata Paulo Teixeira.
Os presidentes de câmara dos municípios que integram a Comunidade Urbana do Vale do Sousa - de que Castelo de Paiva faz parte juntamente com Penafiel, Paredes, Felgueiras, Lousada e Paços de Ferreira - estiveram reunidos hoje em Lisboa com o secretário de Estado Paulo Campos.
“Estava convencido de que o encontro iria ter resultados sobre um problema que nos tem afectado muito, mas afinal fiquei profundamente desiludido”, disse Paulo Teixeira.
Sublinhou que “o atraso na construção do IC35 tem colocado em causa muitos investimentos no concelho”.
Segundo o autarca, “durante a reunião Paulo Campos referiu que ia concessionar a obra no próximo ano, o que quer dizer que só lá para 2013 é que estará pronta”.
Paulo Teixeira sustentou que “o secretário de estado garantiu, em Dezembro de 2005, que o IC35 estaria concluído em finais de 2008”.
O IC35, que foi prometido em 2001 pelo então primeiro-ministro socialista, António Guterres, pretende estabelecer uma ligação rápida desde a A4 em Penafiel até ao A25 (antigo IP5), no nó de Talhadas, em Sever do Vouga, servindo os concelhos de Castelo de Paiva, Arouca e Vale de Cambra.
A agência Lusa tentou, sem sucesso até ao momento, obter um comentário do secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações sobre este assunto.
fonte: Lusa
Onde está o meu Ecoponto?
Contas arredondadas, já devo fazer a separação do lixo, lá em casa, há pelo menos 10 anos, que se iniciou, digamos, por questões de logística e transporte do mesmo até aos contentores do lixo. Não me recordo, porém, se existiam, há 10 anos, ecopontos à minha porta e tão pouco na freguesia de Alpendorada.
Actualmente existem 25 mil Ecopontos em Portugal e continuam a aumentar. E há, apenas, um Ecoponto (embalagens, vidro, papel e cartão) a mais de 300 metros da minha casa, a servir um número de habitantes muito superior à sua capacidade.
A partir deste mesmo Ecoponto e num raio de 500 metros não existe mais nenhum destes amigos do ambiente e o lixo acumula-se, à sua volta, durante dias.
A falta de informação sobre o que colocar no Ecoponto, desatenção ou por maldade é comum haver lixo no contentor errado.
O meu Ecoponto está e é maltratado; é insuficiente para a quantidade de lixo produzido na minha rua e na minha opinião deveria haver pelo menos mais dois a servir a comunidade nesta área, que tem várias casas de comércio e habitações.
Como o sucesso dos Ecopontos depende principalmente da participação do público, nasceu a ideia de aliar as novas tecnologias de informação, como a Internet, à participação e à avaliação, por parte dos utilizadores dos ecopontos, do funcionamento desses equipamentos.
O meu Ecoponto é um projecto desenvolvido para auxiliar os sistema Municipais e Autarquias detectarem e melhorarem os processos de recolha, contribuindo assim para a eficácia global do Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagens - SIGRE.
Com um simples registo (fácil e nada maçador) pode saber onde está o seu Ecoponto, contribuir para a valorização e reciclagem das embalagens usadas, até sugerir a colocação de um novo Ecoponto.
Se tiver depois ainda tiver dúvidas, algumas delas estão bem explicadas aqui.